domingo, 8 de julho de 2018

Não colher as pessoas



Há alguns meses, fiz uma leitura de aura com um terapeuta holístico1.  E no chakra cardíaco ele visualizou a seguinte cena: uma menininha brincava sozinha num jardim. E cada flor que ela cheirava, ela arrancava. Havia muitas flores no chão. E, então, consciências na forma de luzes apareceram e ensinaram com amor para a menininha que era possível cheirar as flores sem arrancá-las.
Confesso que anotei e guardei. Ainda não fazia muito sentido pra mim.
Ontem à noite acredito que a explicação chegou.
Não colher as pessoas.
Amar as pessoas como são amados os pássaros livres que voam no céu.
Quando colhemos as pessoas, quando as aprisionamos exigindo que sejam apenas nossas, elas deixam de ser quem elas são.
Passar pela vida, transitar por todos os espaços, amando, liberando, soltando.
O perfume de todos os que amamos continuarão conosco. A presença física deles não é necessária para que esse amor seja sustentado.
E não há honra em ser amada assim também?
Amo-te e permito que vás onde for de teu desejo. Aqui estarei para que nos encontremos por várias vezes, e para todo o sempre. Vá e sejas livre para viver teu coração. Meu perfume seguirá contigo e o teu permanecerá comigo hoje, e a cada novo amanhã.

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