sexta-feira, 20 de julho de 2018

A minha Criança Interior





Guiar o reencontro com a Criança Interior das pessoas ao meu redor teve um preço muito justo. Eu deveria estar plenamente sintonizada com a minha própria Criança Interior.
E como todo o motivo deste site e da minha própria busca começou com meu excesso de rigor ao lidar com crianças...
Sim... eu estava sendo preparada. Esse foi o chamado interno ao meu despertar, aquele a quem eu respondi.
Foram dois anos de muitas vivências, workshops, encontros, cursos... e em todos eles sempre era a minha criança ferida que era curada.
Porque a alma e o coração estão na criança.
Eu permiti que a magia entrasse na minha vida. Dei permissão a mim mesma para receber todo o amor do mundo que existe.
E não foi fácil. Foram vários os dias em que tomei banho de joelhos e chorando. Olhei várias vezes para o que doía. Como foram grandes esses dias. Pois aprendi a me levantar. Aprendi a me tornar sólida.
Aprendi a encarar os desafios através da sustentação que encontrava dentro de mim mesma. Aprendi a me consolar, a me acariciar, a me proteger, a me cuidar, a me tratar com gentileza. E isso, meu amado leitor, é a autoestima.
Aprendi a ter longos diálogos comigo mesma, diminuindo um pouco a fome pelos ouvidos do mundo.
Aprendi a amar meu próprio silêncio e a me sentir confortável nele.
Me permiti cantar (com toda minha franca singularidade hahaha). Me permiti fazer coisas tolas e sorrir... Me permiti não seguir regras ... regras em  que eu mesma me aprisionava...
A rigidez,o controle, a inflexibilidade.... como eles machucavam.
A vida é fluxo, é soltar, é prazer, é alegria, é amor.  Lembro-me de pensar enquanto eu vivia meus processos “mas eu posso mesmo”?
Sim!!! Sim, minha amada e doce criança: SIM. Porque soltar vai te levar a surpresas maravilhosas, soltar vai te levar ao inimaginável. Soltar vai fazer você dançar. E não importa onde vamos parar: não somos mais singular. Somos o verdadeiro plural integradas numa só experiência: a de manifestarmos quem nós Somos.
As mãos estão dadas dentro de nosso coração.
E a jornada não acaba. Ela só fica mais interessante. Há muitas flores nesse caminho, e há muito, muito amor. Há um Sol imenso, abundante em luz dourada. E muuuuita boa companhia.
E assim é.







domingo, 8 de julho de 2018

Não colher as pessoas



Há alguns meses, fiz uma leitura de aura com um terapeuta holístico1.  E no chakra cardíaco ele visualizou a seguinte cena: uma menininha brincava sozinha num jardim. E cada flor que ela cheirava, ela arrancava. Havia muitas flores no chão. E, então, consciências na forma de luzes apareceram e ensinaram com amor para a menininha que era possível cheirar as flores sem arrancá-las.
Confesso que anotei e guardei. Ainda não fazia muito sentido pra mim.
Ontem à noite acredito que a explicação chegou.
Não colher as pessoas.
Amar as pessoas como são amados os pássaros livres que voam no céu.
Quando colhemos as pessoas, quando as aprisionamos exigindo que sejam apenas nossas, elas deixam de ser quem elas são.
Passar pela vida, transitar por todos os espaços, amando, liberando, soltando.
O perfume de todos os que amamos continuarão conosco. A presença física deles não é necessária para que esse amor seja sustentado.
E não há honra em ser amada assim também?
Amo-te e permito que vás onde for de teu desejo. Aqui estarei para que nos encontremos por várias vezes, e para todo o sempre. Vá e sejas livre para viver teu coração. Meu perfume seguirá contigo e o teu permanecerá comigo hoje, e a cada novo amanhã.