domingo, 11 de julho de 2021

O manto da Humildade



“Hoje é o primeiro dia.

O primeiro dia da história que construiremos todos juntos.

E o modo que escolhi para lhes desejar minhas boas vindas é falando sobre os uniformes.

(risos)

Vocês já pensaram sobre isso, sobre nossos uniformes?

Por que mantivemos esse hábito há tanto tempo?

Qual a simbologia de um uniforme?

“Pertencimento” – escuto o pensamento de alguns de vocês. Sim, no primeiro nível ele traz o reconhecimento para o indivíduo de que ele faz parte do grupo. De que ele pertence a algo maior do que a sua própria manifestação individual.

E a partir desse primeiro nível surge a oportunidade do próximo nível, o da identificação.

Aqui já temos um grupo de seres que sob a mesma egrégora, seja ela qual for, compartilham algo em comum. E o uniforme permite que eles se lembrem do que comungam. Do que os une. Permite que identifiquem suas similaridades.

Então, nos aproximamos do que gostaria de falar.

Cada um de vocês é especial.

Cada um de vocês expressa um conjunto de habilidades e características da Fonte.

Cada um de vocês é único.

Todos Somos.  

E apesar de toda essa singularidade, possuímos todos o mesmo cerne. Viemos todos da mesma Fonte. Comungamos todos da mesma Manifestação.

Posto isso, eu lhes afirmo: a comparação entre vocês sempre será falha. E muito mais do que isso, a comparação entre vocês é desnecessária.

Quando se cria um sistema onde determinados atributos são mais valorizados do que outros, e se distribuem indivíduos por uma reta quantificada, ordenando uns à frente ou atrás de outros, deixamos de valorizar o que é mais importante em toda a Criação.

E isso, meus amigos, é a própria Variação.

A Criatividade inclui todas as Variações. Contempla todas as possibilidades do mesmo modo.

A Criatividade permite que haja muitas cores na paleta da Criação, infinitas cores.

Entendem?

Entendem o valor que cada um de vocês carrega?

Cada um de vocês é único, cada um é especial. Todos somos.

E nesta etapa temos esse desafio meus amados companheiros de jornada: reconhecermos nosso próprio brilho e beleza sem ofuscar o brilho e a beleza dos que estão ao nosso lado.

Percebo a visualização que se forma, os vários brilhos dentro da mesma sala.

Então, meus queridos, aceitem esse manto.

Esse manto, esse uniforme, irá lhes ajudar com este desafio. Esse é o Manto da Humildade.

Dentro de cada um desses mantos há tanta luz. Há tanto brilho. Mas quando você se aproximar do seu irmão, sua intenção não será a de mostrar seu brilho pessoal, será a de reconhecer o brilho do outro.

Humildade.

Vocês sabem quem vocês são. Vocês sabem o que há por dentro do seu próprio manto e no interior do seu coração.

E nesta jornada que vocês escolheram partilhar a partir de hoje, esse conhecimento e esse manto serão de muita ajuda em seus desafios.

Escuto um pensamento “devo então esconder a minha luz?”

Não, minha querida. Você apenas irá aprender que sua luz tem que primeiro iluminar a si mesma para que possa transcender esse manto sem ferir os que estarão ao seu redor nessa nova fase.

Enquanto você aprender a reconhecer e nutrir sua própria luz, vocês também estarão aprendendo a reconhecer a luz dos que estarão ao seu redor. O manto os ajudará.

Então cá estou eu. De frente para tantos seres preciosos, todos vestidos da mesma forma. Todos com os seus mantos.

O valor que cada um carrega não pode ser mensurado nem expressado pela aparência externa de vocês, e mais uma vez reforço, por mais nenhuma medida de comparação do multiverso.

O manto irá ajuda-los a vencer o que se experimentou como competição em algumas realidades. Será como um pequeno portal que os trará de volta para a consciência de individualidade, pertencimento, identificação e unificação.

Intencionem vestir esse Manto da Humildade sempre sentirem como propício o momento. E experimentem a força das virtudes que ele carrega.

E me despeço, recordando a vocês que a força de uma corrente se faz pela força somada de cada um de seus elos. Não há um só elo mais importante do que o outro, mas lhes digo que basta um elo danificado para que a utilidade da corrente se perca. Que a presença de Todos Seja por cada um, e que a presença de cada um Seja pela presença de Todos.

Até breve companheiros.

O Divino que habita em mim honra e reconhece o Divino que habita em vocês.”