domingo, 17 de junho de 2018

A pedra que rola






Há um mito sobre uma pedra. Ou será sobre os sentimentos de uma pessoa?
Sísifo foi condenado a rolar morro acima uma pedra. E quando chegava ao topo, ela corria para baixo novamente. Eternamente.
Um detalhe ficou escondido dele por muito tempo. Havia uma saída desse labirinto.
No momento em que ele realizasse com Amor a tarefa aparentemente inútil e sem sentido que lhe cabia, ele seria livre.
Pois o que nos prende ao sofrimento nasce de nós mesmos.
Esse é um desafio comum a cada um de nós que está hoje respirando sobre a terra.  Aprender a desenvolver nosso dia-a-dia com Amor e prazer, nos mínimos detalhes.
Essa ideia me lembrou da questão da jornada. Viver com prazer a jornada, sem pensar em alcançar logo o prêmio do final. A recompensa pode não ser aquilo que você imaginava. E ao chegar lá, onde você sonhou por muito tempo, uma nova tarefa pode lhe esperar: “Ali naquele planeta, precisam da sua ajuda. É necessário levar Amor ao exercício diário do simples viver. Vá ... começando por você mesmo, recorde por lá como é ser Amor rolando esta pedra”.
E lá iremos nós, felizes com certeza, mergulhando em mais um desafio luminoso.
Gratidão querido Professor Hélio Couto pelas oportunas reflexões.